quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

filmes de vampiro


Inicialmente, eu ia escrever mais uma daquelas listas do tipo 10+ ou 15+, porém logo me dei conta de que a quantidade de filmes de vampiros é tão boa, que não daria para escolher tão poucos. A seguir, decidi dividir a lista em 2 partes, uma só com filmes de vampiros e outra só com Drácula. Também seria pouco. Logo me vi dividindo a lista em décadas, trilogias, gêneros (suspense, comédia, erótico)… No final o texto acabou virando isto aqui: um mega compêndio com quase tudo que vale a pena ser visto dos mais adorados monstros da cultura pop. Com um pouco de sorte, ela será útil para você.
Ao mesmo tempo, sei que muita gente não é a fim de ficar lendo minhas baboseiras e só quer saber mesmo de indicações, então para facilitar, decidi deixar os nomes de todos os filmes como links que levam à página correspondente no IMDb, caso você queira saber mais sobre o longa em questão. Dessa forma, você pode efetuar uma leitura rápida só com o passar de olhos se quiser.
Bem, mas sem mais atrasos, vamos ao que interessa. Muita gente pensa (erroneamente) que Nosferatu foi o primeiro filme do gênero. Isso não é verdade. Antes dele houveram outros – na verdade muitos outros, a maioria pouco digna de menção. O primeiro filme sobre vampiros foi Vampire of the Coast (1909), na época em que o cinema era ainda bem jovem – e mudo. O filme foi lançado apenas 12 anos após Bram Stoker ter publicado sua obra prima, Drácula, e foi seguido por uma explosão de filmes do gênero. Alguns, de fato, ganharam certa notoriedade, como os curtas-metragens The Vampire (1913), com Alice Hollister e The Vampire’s Trail, que ficaram famosos por terem sido dirigidos por Robert G. Vignola. Outros destaques são Vampires of the Night (1914) e The Kiss of a Vampire (1916).
Porém foi só em 1922 que a coisa realmente engrossou. No auge do expressionismo alemão, o diretor F. W. Murnau deu uma aula de cinema ao criar o mais cultuado (e considerado por muitos o melhor) filme do gênero de todos os tempos. Nosferatu (1922) foi uma adaptação fiel ao romance de Stoker, porém uma vez que a produção não conseguiu os direitos sobre o texto original, mudou os nomes dos personagens. Assim, o vampiro central é chamado de Conde Orlok, uma figura assustadora que representa a própria encarnação do mal, interpretada com perfeição por Max Schreck.Nosferatu assustou plateias do mundo inteiro e tornou-se a obra prima de Murnau que entregou outros bons filmes de terror como Phantom (1922) e Fausto (1927) antes de sua prematura morte em 1931, que interrompeu sua prolífica produção.
No final da década de 1970, o diretor Werner Herzog resolveu refilmar o clássico original, transportando a atmosfera expressionista para um clima mais contemporâneo. Execrado desde o início de sua empreitada por macular o que era perfeito, Herzog surpreendeu a todos os críticos quando entregou um filme sensacional, que se não superava o original, ao menos fazia juízo a ele.Nosferatu – O Vampiro da Noite (1979) trazia Klaus Kinski no papel principal e de quebra uma jovem Isabelle Adjani como Lucy.
Porém a saga do vampiro careca não acabou aí. Em 2000, uma ideia originalíssima fez nascer o enigmático A Sombra do Vampiro (2000). Dirigido por E. Elias Merhige, autor do cultuadíssimo Begotten (comumente citado como um dos filmes mais chocantes já produzidos), e com um elenco capitaneado pelas presenças inspiradas de John Malkovich e William Dafoe, o filme parte de uma premissa nascida de uma lenda do mundo do cinema, a que o Nosferatu do longa original de 1922 não era um ator, mas sim um vampiro de verdade. Em A Sombra do Vampiro, o diretor Murnau (Malkovich) faz um pacto com o vampiro (Dafoe) para que este atue em seu filme, com a promessa de poder tomar o sangue da atriz principal ao término das filmagens. É evidente que o vampiro não pode ser controlado e a situação logo começa a se complicar.
O primeiro filme de relevância produzido nos EUA veio quase uma década depois do Nosferatu de 1922. O Universal Studios produziu a primeira adaptação do romance de Stoker, Drácula (1931), com Bela Lugosi no papel título. O ator entregou uma das visões mais contundentes do vampiro e eternizou-se no cinema. Apesar de ter protagonizado filmes muito bons como White Zombie (1932) e O Gato Preto (1934), nada conseguiu apagar o impacto que a atuação como Drácula teve em sua carreira, algo que o acompanharia até o fim de seus dias.
Este primeiro longa-metragem deu início a uma série de produções do gênero pela Universal. Cinco anos depois, o estúdio lançou A Filha de Drácula (1936), estrelando Gloria Holden como a Condessa Marya Zaleska. O filme é uma sequência relativa dos eventos do longa anterior. Posteriormente, o estúdio ainda lançou O Filho de Drácula (1943), estrelado por outra lenda do cinema de terror, Lon Chaney Jr., que já era bastante conhecido por sua atuação em O Lobisomen (1941). Uma curiosidade é que Chaney fez uma participação na adaptação para as telas da HQ Agente Secreto X-9, como o corcunda Maroni.  Hoje, O Filho de Drácula é bastante citado entre os fãs por ter sido o primeiro filme em que Drácula vira morcego diante das telas.
Em 1945, Chaney participou de duas interessantes produções envolvendo o vampiro, porém desta vez ele estava interpretando seu papel mais famoso, O Lobisomen. A Casa de Frankenstein (1944) e A Casa de Drácula (1945) trazia um encontro entre os três grandes monstros do cinema, Drácula, Lobisomen e Frankenstein, sendo que o papel do Conde ficou a cargo de John Carradine.
A título de curiosidade vale ressaltar que o longa-metragem original com Lugosi foi refilmado no final dos anos 70.  Drácula (1979) foi dirigido por John Badham (então no auge por causa do sucesso de Os Embalos de Sábado a Noite) e tinha uma atmosfera completamente diferente do filme de 1931. Apesar do visual cafona, contou com uma atuação competente de Frank Langella.
O próximo grande ator a se eternizar no papel do Conde foi Christopher Lee. Sua estreia foi em O Vampiro da Noite (1958), uma tradução péssima do original Horror of Dracula, no qual ele fazia uma dobradinha excelente com Peter Kushing (no papel de Van Helsing). A atuação de Lee foi marcante e assustadora; ele já havia vivido outro monstro do cinema em A Maldição de Frankenstein (1957), porém seu Drácula era algo mais. Ele realmente empregava contornos ao personagem até então inexplorados no cinema. Apesar do sucesso, o ator ficou quase uma década longe do vampiro – e aqui cabe um aviso, em 1963 ele estrelou um filme dirigido por Mario Bava que as distribuidoras brasileiras batizaram de Drácula – o Vampiro. Apesar de bom, este não é um filme sobre o Conde e seu nome original é La Frusta e Il Corpo.
A primeira sequência de O Vampiro da Noite trazia Kushing de volta ao papel de Helsing, porém contava com a ausência de Lee. As Noivas de Drácula (1960) foi dirigido por Terence Fisher (mesmo diretor do longa anterior) e trazia a atriz Martita Hunt no papel da Baronesa Meinster.
Em meados dos anos 60, Fischer convenceu Lee a retomar o papel principal, mas desta vez com a ausência de Kushing. Drácula – O Príncipe das Trevas(1966) trazia a ressurreição do vampiro. Apesar de não chegar aos pés do filme original, esta e as demais sequências ainda são garantia de uma boa diversão. Na verdade, daí para frente, como se a porteira tivesse sido aberta, Lee começou a fazer Dráculas a torto e direito. Vamos a eles: Drácula – O Perfil do Diabo (1968), Conde Drácula (1970) – este dirigido por Jesus Franco, O Sangue de Drácula (1970), Scars of Dracula (1970), Drácula no Mundo da Minissaia (1972) eOs Ritos Satânicos de Drácula (1973) – neste último finalmente repetindo a parceria com Peter Kushing.
Lee chegou a fazer uma divertida ponta na comédia One More Time (1970), dirigida por Jerry Lewis e estrelada por Sammy Davis Jr., em que aparece no papel do Conde.
Quando Lee encerrou sua carreira vampiresca, fechando o que seria a fase de ouro dos Estúdios Hammer, pode parecer que os fãs ficaram órfãos, porém ao longo dos anos muita coisa boa saiu em paralelo ao trabalho dele (algumas produzidas pela própria Hammer).
Em 1964, Vincent Price protagonizou no cinema a primeira adaptação do romance Eu Sou a Lenda, de Richard Matheson. Ao contrário da impressão que o filme homônimo mais recente com Will Smith possa ter deixado no público que não leu o livro, originalmente os mortos-vivos de Matheson não eram zumbis, mas uma criatura muito mais próxima dos vampiros. Mortos que Matam (1964), apesar de tomar muitas liberdades com relação à história original, foi um grande sucesso e é tido hoje como um dos clássicos do gênero.
Não demorou muito para que outra produção fosse feita também com base no livro, e novamente com um dos maiores astros da história de Hollywood. A Última Esperança da Terra (1971) apostava mais na ação e no carisma de seu protagonista Charlton Heston, transformando o thriller em um filme de ação com elementos sobrenaturais. Tal qual seu predecessor, este filme também tomava várias liberdades criativas, modificando a história original, contudo desta vez, o nome do protagonista ao menos foi mantido o mesmo do livro: Robert Neville (no filme com Vincent Price ele havia sido mudado).
A década de 1970 trouxe vários filmes memoráveis, entre eles a série que ficou conhecida como Trilogia Karnstein.  Produzida pela Hammer Films, a série foi bastante corajosa ao apresentar cenas de lesbianismo e temática adulta, e apesar de contar com diferentes diretores e elenco, os três filmes foram escritos por Tudor Gates.
A primeira produção dessa leva, Carmilla – A Vampira de Karnstein (1970), foi dirigida por Roy Ward Baker – cuja carreira no cinema foi bastante inexpressiva, o que levou-o a acabar se tornando mais um daqueles diretores genéricos de televisão que ninguém sabe o nome. No papel solo da vampira lésbica Carmilla, também chamada de Mircalla Karnstein, estava a bela atriz inglesa Ingrid Pitt, e o filme foi baseado em uma história original de 1872 do escritor J. Sheridan Le Fanu, o qual foi uma das grandes inspirações para que Bram Stoker escrevesse seu Drácula.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

vampiros ou seres espaciais

Você já esteve deparado com algum caso de vampirismo junto com ufologia?
Jean Paul Bourre trata desse assunto tão inusual em seu livro "O Culto do Vampiro". O autor encontrou uma seita real que cultua alienígenas bebedores de sangue além de um grupo que acredita que os vampiros são seres vindos do espaço e dedica-se a combate-los. Uma vez eu estava conversando com uma adepta da Sociedade Rosacruz AMORC e ela contou uma história sobre vampiros alienígenas que teriam vindo para a Terra mas no momento não recordo dos detalhes.

Na ficção já apareceram várias obras falando sobre vampiros alienígenas. Em 1894 H. G. Wells, em sua história "The Flowering of the Strange Orchid", explorou a possibilidade de um alienígena tomar posse de um ser humano para viver de suas energias vitais. Um alienígena sedento de sangue apareceu pela primeira vez em 1942 no conto "Asylum", de A. E. Vam Vogt. Os "Vampiros" de Van Vogt eram um par de alienígenas que chegaram à Terra numa espaçonave. Eles viveram milhares de anos se apropriando das formas de vida de diferentes planetas. Na Terra, encontraram o repórter Willoan Dreegh, que impediu sua invasão. Traduzido para português tem um ótimo livro chamado "Vampiros do Espaço" de Colin Wilson e outro "Eu sou a Lenda" de  Richard Matheson. Nesse livro, Matheson conta a história do fim do mundo, na qual seu personagem, Robert Neville, era o único ser humano sobrevivente. Os demais tinham morrido ou se transformado em vampiros.

Durante a batalha entre Neville e os vampiros, ele precisou imaginar que partes do mito do vampiro antigo eram corretas e daí resolver que tipos de armas seriam usadas contra eles. Alguns dos principais livros não traduzidos que falam sobre uma mistura de vampirismo com alienígenas são:  Sabella or The Blood Stone (1980) de Tanith Lee; Dracula Unbound(1991) de Brian Aldiss; e McLennon's Syndrome, (1993) de Robert Frezza.
Existe uma revista "Vampirella" que conta a história de uma vampira que veio de um planeta "Draculon"... Em revistas de terror como KriptaSpectroEERIE, etc. também costumavam vir histórias desse tipo. Há também filmes que falam sobre o tema. Creio que o melhor de todos é Força Sinistra (Lifeforce).

No Amazonas há muitos casos de sugadores de sangue, só que estes chegam com uma intensa luz prateada do céu, paralisam as vitimas e sugam seus sangues.

Há vários casos na ufologia deste tipo, no vampirismo também eles se alimentam do sangue dos animais, quando fica impossível arranjar o humano, estaria aliado ao CHUPA-CABRAS?

Parece que sim pois foram avistados discos na região em vários casos de Chupacabras. Ele tem sido muito ridicularizado pela imprensa e agora começa a cair no esquecimento mas acho que o mistério não foi resolvido. Alguma coisa está matando aqueles animais.

Talvez o governo esteja comprometido. Enviaram o Palhares - aquele mesmo que disse que o PC Farías tinha sido assassinado pela namorada - para investigar o caso "Chupacabras" e ele limitou-se a pegar alguns pêlos de cachorro do chão de uma fazenda, mandar para a análise, e dizer que aquilo prova que os "chupacabras" eram apenas "cães do mato". Pelo visto ele acha que os cachorros andam muito inteligentes ultimamente. Aprenderam a fazer cortes cirúrgicos, cauterizar ferimentos, retirar órgãos específicos por buracos minúsculos ao invés de rasgar a carne...

Para os amantes de OVNIS, na coleção "As Ciências Proibidas" da  "Enciclopédia do Ocultismo" (Editora Século Futuro LTDA) tem dois livros muito bons sobre extraterrestres "O Livro negro dos Ovnis" e "Evidência dos Ovnis: Aterrissagem, Raptos, Aparecimentos". Alias, essa coleção foi publicada no Brasil em 1987 e tem a foto de uma ovelha (tirada em 1975), como aquelas que foram vítimas do Chupacabras. Tenho descrições de casos similares na Bulgária, no século XVIII, isso significa que não é invenção de uma moda passageira de fim de século...
Shirlei Massapust